"A vida em um breve comentário"

"Pare e pense."

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O pecado da mulher

Ele surge em uma tarde ensolarada de sábado
Escuta com paciência tocante,as manias
de uma garota de aparencia estranhamente interessante
As coisas acontecem,o assunto surge
Um delicioso,perigoso,inebriante tabu dos homens
Falam sobre carne,e suas diversas seduções
Ela recua,com medo,não quer a recusa
Ele insiste com curiosidade notável,como um macho
acercando uma fêmea
Ela sente ocalor interior retido em seu corpo sufocá-la
Ele pede água,pra matar seu ardor
Ambos se divertem,ambos se desconhecem
Brincam,não desistem,até sentir do outro o estupor
Perigosa brincadeira,jogo cruel de más intenções
Ela não dá ré,quer chegar até o fim,
se arrisca,pois fêmea que se preze,de cara
não se apresenta assim
Ele sabe onde pisa,sabe o que quer,e sabe como sair
Dos dois apenas uma arma comum,as mãos
Dela se distingue apenas a paixão
Ele provoca,acerca,mas não toca,quer ver,quer ler
E ela o que quer apenas,não sente,ela mente,diz pra si mesma que ,
com apenas isso já é contente
Mas não nega,se rende,as mãos,aos lençóis ela se entrega
Sendo que ele nem desejo mais a essa altura é quente
Dele muito não pode se saber,se quer ou se seu desejo tem data estipulada
pra vencer
No meio do jogo,ela se perde,como saber ,de que maneira vencer?
O vencedor?Sempre o homem,pois em jogos de sedução,
ganha quem souber não se envolver.

Mulheres,sempre perdendo em um jogo que sabem que não devem se meter!
Nós mulheres como sempre pecando por já saber...

Prefiro,ainda por ti!


A vida tão rara,em que momento
eu me perdi?
Visões de futuro obscuro e obsoleto,
clarão de luz, ainda não vi
Tantas almas inerentes,impressionantes
apaixonantes,como não cair?
Ferida por mim mesma,
não consigo perder
o costume de sorrir
Sorrir,pois tudo vejo
em seus mínimos detalhes
interessantes
Como não se deixar sentir?
Me apaixono por seu despreendimento
pela alma jovem, pelos ideais que parece
nunca desistir
Falo em rimas pobres,só me contento
não contenho,ardentemente intento
Não me acho em minha constante e volúvel
ambiguidade,
entre a tristeza e a alegria
Mesmo em tudo
ainda prefiro,por ti
sorrir!


Sorrir,desistir,sentir,cair,vi,perdi...tantos verbos ,que ainda não descrevem em parte suma,nada que senti!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Vacine-se já!

Depois de uma experiência frustrante,é comum na nossa espécie,e até em outras, nós ficarmos um pouco vulneráveis,sendo mais direta,carentes.
Acho que a carência é um dos maiores caos da humanidade e que deveria mesmo ser erradicada,como uma doença grave ,seriamente considerável.
Vejo que ao longo de minha não tão longa vida,por assim dizer, que todas as vezes que vi as pessoas de minha convivência ou ao meu redor,sendo tomadas pela carência,não deu outra,com o perdão da expressão: DEU MERDA! Não tente me analisar como alguém com uma visão de vida detertupada ou pessimista, e sim como alguém que está relatando apenas o que vê,sendo de forma pessimista ou não,esta não sou eu quem determinei. É certo, tudo que acontece tem dois lados, e também é muito sábio pensar, que , nem sempre as coisas são tão negativas ou ruins como pensamos, e que sempre no fundo aprendemos com tudo que nos acontece,mas,é certo também que o que aprendemos pode não ser assim por dizer,algo bom.
Geralmente, o que fica de resultado de esperiências mal sucedidas em razão de impulsos de carência,são frustrações,medos, mágoas e angústias. Algo que nos ensina muitas coisas,mas que nos torna mais duros. Em meu caso,posso afirmar,que sim aprendi muita coisa com meus sofrimentos ao longo de minha vida, mas posso afirmar com mais certeza ainda que, gostaria muito mais de não ter aprendido! Não pelo menos dessa forma.
Acho tão primata,nós em 2008, ainda termos de aprender as coisas desse jeito,não consigo me conformar, e aí que vemos o quanto o Homo Erectus evolui desde então. As pessoas de hoje são tão confusas,que nem ao menos conseguem resolver aflições tão antigas do ser humano dentro de si, que ou cometem barbaridades,ou vivem em suas próprias paranóias. A carência do mundo moderno,com suas tantas invenções e peripécias,ainda não conseguimos sanar nossa maior sede,a de amor, aquela que não se compra,não se empresta,não se aluga,apenas acontece, de forma inexplicável , nem sempre de forma recíproca,mas que de certo é algo que o homem ,passa
a vida a almejar.
É, talvez já exista essa vacina contra carência, tão rara ,tão simples e por isso tão difícil de se encontrar, vacina de amor,vamos lá!Vamos nos erradicar, amor,de qualquer forma,vacina de amor próprio em primeiro lugar!